27/11/2013

O Rapaz antevê: Vodafone Mexefest




Este artigo foi escrito no contexto da parceria com o Strobe, e como tal, podes vê-lo igualmente visto neste site.


Nos próximos dias 29 e 30, o festival que põe os lisboetas (e simpáticos visitantes da capital) a mexer de palco para palco está de volta. Se ainda não estás a par do acontecimento, permaneces reticente em ir, ou simplesmente queres saber o que se vai passar por Lisboa durante essas duas noites, este texto  é para ti.  Dou-te 7, um número tradicionalmente mágico de boas razões para não perderes o Vodafone Mexefest.
  1. Nomes aclamados da música internacional
  Como qualquer festival que se preze, o grande atrativo prende-se com os seus nomes mais sonantes. No caso deste “festival de inverno” em particular, o portento dos artistas cujas actuações são mais aguardadas não se cinge propriamente ao facto destes serem coqueluches da música internacional; a magia encontra-se longe desse aparato. John Grant,  Erlend Øye,  Oh Land, Savages, Daughter e Woodkid são perfeitos exemplos daquilo que de melhor a música internacional tem para nos oferecer (sem  a necessidade de grandes artifícios comerciais) e do mais entusiasmante que o Vodafone Mexefest traz à capital portuguesa  para podermos, ao vivo e a cores, testemunhar a sua qualidade e cada vez mais evidente afirmação.
  1. Participantes portugueses de renome.
  Raras são as oportunidades que temos para poder observar grandes músicos portugueses integrados, e sendo, neste caso, focos de atenção, num  festival desta dimensão. O Vodafone Mexefest possibilita-nos, em dias distintos, presenciar dois espectáculos diferentes em si, mas que possuem em comum o selo de qualidade lusitano. E se a dia 29, Márcia leva consigo os ilustres Samuel Úria e António Zambujo para uma hora cantada na língua de Camões, o dia seguinte terá como grande protagonista, na mesma sala, The Legendary Tigerman com o seu personalizado rock cantado em inglês. Dois concertos seguramente a não deixar escapar.
  1. Sangue novo da música nacional à prova.
  De entre esta panóplia de mais de 50 artistas que compõem o cartaz do festival,  a grande maioria são “produto da casa”, músicos nacionais que procuram agarrar esta oportunidade para mostrar que o seu início de carreira merece toda a atenção por parte dos transeuntes/espectadores do Vodafone Mexefest. É a música portuguesa a reinventar-se, a efervescer e com vontade de ser dar a conhecer. De entre esta nova vaga de talento musical português a apresentar-se e a consolidar-se no festival destacam-se: JUBA, Ciclo Preparatório, J-K, peixe:avião, Gisela João, Octa Push, entre muitos outros.
  1. Miscelânea de géneros musicais.
  É farto e diverso o menu musical proposto pelo Vodafone Mexefest. Do rap das A.M.O.R, passando pela pop alegre de Erlend Øye, ao fado de Gisela João, até à electrónica trazida pelo Discotexas Picnic Live (um evento, dentro do evento) e ao rock deambulante dos Wavves, a diversidade musical é uma constante, tornando um evento numa entusiasmante e extremamente rica experiência cultural.  Sendo quase utópico agradar a  “gregos e troianos”, este punhado de estilos musicais diversos aproxima-se de derrubar esse mito.
  1. Diversidade de locais de espectáculos
  Percorrer espaços icónicos da cidade de Lisboa, ter a chance de ver espectáculos musicais em locais que apenas fariam sentido utilizar como tal num contexto similar a este, é esta a alma do conceito “Mexefest”.  BES Arte & Finança, Casa do Alentejo; Cinema São Jorge; Delta Q Avenida; Estação Vodafone FM (Estação do Rossio); Hotel Florida; Igreja de São Luís dos Franceses ;Palácio da Independência; Sala SBSR – Ateneu Comercial de Lisboa; Sociedade de Geografia de Lisboa;  Vodafone Bus, são estes os espaços que servirão de albergue musical, e aos quais se junta nesta edição uma “contratação” de peso: O Coliseu dos Recreios.
  1. Dinâmica do evento.
  “A música mexe na cidade”, não se trata apenas e só de uma bonita assinatura de uma campanha para um evento. Julgando pelas edições transactas, a promessa é devidamente cumprida. A correria de sala para sala, a quantidade incrível de espectáculos a acontecer, transformam o Vodafone Mexefest em duas noites de acontecimentos sucessivos e constantes que se vão alimentando da sofreguidão (controlada) por consumir boa música. Dois serões certamente bem preenchidos.
  1. Preço dos ingressos.
  Duas noites repletas de excelente espectáculos, mais de 50 artistas espalhados por icónicos espaços da capital portuguesa, valem sem dúvida o custo implícito no passe para o festival. Não se trata de bajular ou dizer bem só por dizer, afinal a questão preço não deve ser trazida à baila apenas quando não achamos correcto.  Justifica-se perfeitamente, e é sem dúvida um investimento a considerar para uma programação musical de elevado calibre.

  Razões mais do que suficientes para justificar uma presença num festival que se vai tornando de edição para edição num marco na oferta cultural lisboeta, e no roteiro dos festivais portugueses.  Encontramo-nos por lá!




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