25/09/2013

O Rapaz fala de: Matt Corby




  Neste post sobre mais um talento musical bastante subvalorizado, levo-te numa visita até à Austrália, terra dos amáveis cangurus e destino mais do que apetecido por qualquer surfista. Mas como provavelmente deves supor, não é por esses motivos que te estou a transportar (ficticiamente, não quero mal entendidos) até lá. É que nesse país, mora um simpático rapaz dotado de um invejável talento musical, de seu nome Matt Corby. Nunca ouviste falar? É para isso que eu sirvo.

  Matthew John Corby, é este o nome completo do impressionante músico australiano cujo trabalho tenho vindo a acompanhar, e que por muitas vezes que oiça (e acredita, são bastantes) fico absolutamente extasiado. O assombroso poder vocal deste jovem de apenas 22 anos, é constantemente comparado a uma das mais arrepiantes vozes da história da música: Jeff Buckley. Exagero? Nem lá perto. “Se a sua voz fosse tecido, seria a mais pura seda”, é uma descrição que certo dia li e que assenta aqui que nem uma luva.

  Mas nem só da sua magnífica voz se faz a música de Matt Corby. A este já por isso louvável dom, Corby alia uma competente capacidade de tocar piano e guitarra e a uma não menos impressionante capacidade de idealizar e executar letras capazes de arrepiar qualquer ser vivo. É o exemplo de um músico sem qualquer tipo de falhas, e que mesmo assim promete evoluir e presentear-nos com o seu primeiro álbum. Até à data, Matt Corby conta “apenas” no seu currículo com 5 EP’s, sendo estes: “Song For..”(2009); “My False” (2010); “Transition to Colour” (2010); “Into the Flame” (2011), o qual tive a oportunidade de aquirir a troco de uns muito bem empregues 6 euros, no final de um memorável concerto dado por Corby em Dezembro do ano passado no Santiago Alquimista; e o mais recente “Resolution” (2013). É esta a (por agora) curta carreira de um jovem que cada vez mais merece mais atenção e reconhecimento, uma verdadeira pérola da música actual.

  Depois de uma descrição que espero que te tenha deixado com “água na boca” para explorar o trabalho deste talentoso músico, nada melhor do que finalmente ouvir. Pele de galinha em 3,2,1…




Sem comentários: